Há 37 anos que a Madeira não ia eleições sem que fosse um o vencedor garantido: Alberto João Jardim. Mudou agora o rumo. Jardim deixou a liderança do Governo Regional e também a liderança do Partido Social Democrata da Madeira.
Depois de sair da presidência do PSD Madeira, sucedeu-lhe, em Janeiro deste ano, Miguel Albuquerque, que tinha sido anteriormente o seu opositor às eleições para o partido. Nessa altura, perdeu com 49% dos votos. apesar da derrota em números, foi uma grande vitória. Pela primeira vez alguém se levantou para enfrentar o Sr. da Madeira e conseguia uma grande percentagem.
Miguel Albuquerque mostra ser o oposto de Jardim e, ao contrário do antigo líder, começa a reconstruir as relações com o Governo Português. O novo líder do PSD Madeira também começou a conseguir apoio junto dos mais novos e mesmo junto dos meios de comunicação, entre outros. Em sintonia com Jardim tem o legado de dívidas que deixou enquanto foi Presidente da Câmara do Funchal e ter dado o aval a projectos controversos. É o candidato pelo PSD Madeira às eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, onde o partido não perde a maioria há quase 40 anos. Este foi o legado que Jardim deixou no Partido e na Madeira e que Miguel Albuquerque tem de manter.
Pelo PS Madeira aparece Vítor Freitas, que é deputado na Assembleia Legislativa Regional há 3 mandatos. Mesmo com forte para comunicar bem, não se avizinha que consiga fazer uma concorrência feroz a Miguel Albuquerque. O PS tem um historial de ficar sempre em segundo nestas eleições, com uma larga distância para o PSD. Ainda assim o PS parece ter mudado a estratégia dos últimos anos e decidiu coligar-se com 2 pequenos partidos- o PTP e o PAN. O problema é que estes são partidos que nunca tiveram grande representatividade na Madeira, pelo que poderá não ter sido a melhor forma de fazer concorrência com o PSD.
No outro lado da barricada ainda está o CDS que, ao contrário do que acontece no Continente, está ao lado da oposição contra o PSD. O Partido é liderado na Madeira por José Manuel Rodrigues, um conhecido da RTP, já que trabalhou lá durante algum tempo como jornalista. José Manuel Rodrigues já está na Assembleia Regional há muitos mandatos como deputado. Mesmo na oposição, continua a não se afigurar como uma força suficientemente forte para derrubar o PSD.
No grupo ainda se incluem a CDU, o BE e PND, que nunca tiveram muita expressividade na região e que apenas lutam por um ou dois lugares na Assembleia, para cumprir assim os objectivos maiores da campanha.
A surpresa nestas eleições é o aparecimento de um novo partido: a JPP. Este partido, Juntos Pelo Povo, já conquistou a Câmara de Santa Cruz, uma das mais importantes, em eleições anteriores, com uma vitória sem sombras para dúvidas. Élvio de Souza é o nome que lidera este partido e pode ser um forte adversário a Miguel Albuquerque.
A estas eleições para a Assembleia Legislativa Regional concorrem 11 candidaturas, com 16 partidos. É já amanhã (29 de Março) que tudo se decide na Madeira.
Depois de sair da presidência do PSD Madeira, sucedeu-lhe, em Janeiro deste ano, Miguel Albuquerque, que tinha sido anteriormente o seu opositor às eleições para o partido. Nessa altura, perdeu com 49% dos votos. apesar da derrota em números, foi uma grande vitória. Pela primeira vez alguém se levantou para enfrentar o Sr. da Madeira e conseguia uma grande percentagem.
Miguel Albuquerque mostra ser o oposto de Jardim e, ao contrário do antigo líder, começa a reconstruir as relações com o Governo Português. O novo líder do PSD Madeira também começou a conseguir apoio junto dos mais novos e mesmo junto dos meios de comunicação, entre outros. Em sintonia com Jardim tem o legado de dívidas que deixou enquanto foi Presidente da Câmara do Funchal e ter dado o aval a projectos controversos. É o candidato pelo PSD Madeira às eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, onde o partido não perde a maioria há quase 40 anos. Este foi o legado que Jardim deixou no Partido e na Madeira e que Miguel Albuquerque tem de manter.
Pelo PS Madeira aparece Vítor Freitas, que é deputado na Assembleia Legislativa Regional há 3 mandatos. Mesmo com forte para comunicar bem, não se avizinha que consiga fazer uma concorrência feroz a Miguel Albuquerque. O PS tem um historial de ficar sempre em segundo nestas eleições, com uma larga distância para o PSD. Ainda assim o PS parece ter mudado a estratégia dos últimos anos e decidiu coligar-se com 2 pequenos partidos- o PTP e o PAN. O problema é que estes são partidos que nunca tiveram grande representatividade na Madeira, pelo que poderá não ter sido a melhor forma de fazer concorrência com o PSD.
No outro lado da barricada ainda está o CDS que, ao contrário do que acontece no Continente, está ao lado da oposição contra o PSD. O Partido é liderado na Madeira por José Manuel Rodrigues, um conhecido da RTP, já que trabalhou lá durante algum tempo como jornalista. José Manuel Rodrigues já está na Assembleia Regional há muitos mandatos como deputado. Mesmo na oposição, continua a não se afigurar como uma força suficientemente forte para derrubar o PSD.
No grupo ainda se incluem a CDU, o BE e PND, que nunca tiveram muita expressividade na região e que apenas lutam por um ou dois lugares na Assembleia, para cumprir assim os objectivos maiores da campanha.
A surpresa nestas eleições é o aparecimento de um novo partido: a JPP. Este partido, Juntos Pelo Povo, já conquistou a Câmara de Santa Cruz, uma das mais importantes, em eleições anteriores, com uma vitória sem sombras para dúvidas. Élvio de Souza é o nome que lidera este partido e pode ser um forte adversário a Miguel Albuquerque.
A estas eleições para a Assembleia Legislativa Regional concorrem 11 candidaturas, com 16 partidos. É já amanhã (29 de Março) que tudo se decide na Madeira.