Dia 13 de novembro foi uma sexta-feira negra para a França. Sexta-feira 13 fez jus ao ditado e foi azarenta para a capital francesa. E não só. Paris viu o auto-proclamado Estado Islâmico invadir a cidade e provocar um autêntico filme de terror.
O teatro de Bataclan foi o palco da música e das bombas. Enquanto atuava a banda Eagles of Death Metal, um grupo de 4 terroristas invadiu o palco, mas todos (menos a banda) acharam que faria parte do espetáculo. Só que não fazia e segundos depois uma bomba era lançada, criando o pânico na plateia. Pessoas fingiram-se de mortas, deitadas em cima do sangue fresco de tantos outros mortos.
Ali ao lado, no Stade de France, decorria o jogo amigável entre a França e a Alemanha, que contava com a presença do Presidente Francês, François Hollande. O cenário de futebol inverteu-se para dar lugar ao terror. nas ruas, o cenário era idêntico. As pessoas que estavam nos restaurantes a desfrutar da noite deparam-se, de repente, com um teatro de guerra. O som da música deu lugar ao som das bombas. Morreram pessoas e muitas outras ficaram feridas. E milhares sentiram de perto o medo da morte.
Aquele medo que todos os dias as pessoas vivem na Síria. Mas esse país está longe de nós e não choca. Choca sim ver a fotografia de uma criança morta à beira-mar, mas passa depois de uma semana.
Já passaram 10 dias desde que os atentados a Paris aconteceu. Continua-se a falar disso em toda a imprensa mundial. A França decidiu atacar; a Rússia também reinvidicou um ataque do EI e prometeu vingança. A União Europeia discute; Obama promete que o EI vai acabar.
Uns dias antes dos atentados em Paris , era Barach Obama que afirmava ter erradicado o EI; uns dias depois é esse mesmo EI que mostra estar vivo e bastante ativo na sua vingança contra o mundo.
Estamos em finais de 2015 e estes atentados lembram outro acontecimento, também ele fatídico na história mundial: o 11 de setembro de 2001. Entre os dois separam-nos 14 anos. O que mudou? O palco dos atentados mudou de continente e veio visitar a Europa. O que mais há em comum entre estes dois atentados? George W. Bush prometeu guerra e dois anos depois invadiu o Iraque, provocando uma guerra sem limites. Hollande não ameaçou e passou logo à prática, enviando bombardeamentos para a Síria logo no dia seguinte. Não instalou a guerra, porque essa já lá está ai fazer 5 anos.
As soluções? Estão de punho ao alto, com o chumbo carregado e as bombas na mala. A paz está armada e pronta para a guerra. Os "líderes da paz" responderam com a guerra. Os terroristas não temeram nenhuma das ameaças e voltaram as armas para outra capital europeia: Bruxelas. O vencedor não está ainda evidente, mas uma coisa está: o medo é a palavra do dia e o preto a cor do mundo.
O teatro de Bataclan foi o palco da música e das bombas. Enquanto atuava a banda Eagles of Death Metal, um grupo de 4 terroristas invadiu o palco, mas todos (menos a banda) acharam que faria parte do espetáculo. Só que não fazia e segundos depois uma bomba era lançada, criando o pânico na plateia. Pessoas fingiram-se de mortas, deitadas em cima do sangue fresco de tantos outros mortos.
Ali ao lado, no Stade de France, decorria o jogo amigável entre a França e a Alemanha, que contava com a presença do Presidente Francês, François Hollande. O cenário de futebol inverteu-se para dar lugar ao terror. nas ruas, o cenário era idêntico. As pessoas que estavam nos restaurantes a desfrutar da noite deparam-se, de repente, com um teatro de guerra. O som da música deu lugar ao som das bombas. Morreram pessoas e muitas outras ficaram feridas. E milhares sentiram de perto o medo da morte.
Aquele medo que todos os dias as pessoas vivem na Síria. Mas esse país está longe de nós e não choca. Choca sim ver a fotografia de uma criança morta à beira-mar, mas passa depois de uma semana.
Já passaram 10 dias desde que os atentados a Paris aconteceu. Continua-se a falar disso em toda a imprensa mundial. A França decidiu atacar; a Rússia também reinvidicou um ataque do EI e prometeu vingança. A União Europeia discute; Obama promete que o EI vai acabar.
Uns dias antes dos atentados em Paris , era Barach Obama que afirmava ter erradicado o EI; uns dias depois é esse mesmo EI que mostra estar vivo e bastante ativo na sua vingança contra o mundo.
Estamos em finais de 2015 e estes atentados lembram outro acontecimento, também ele fatídico na história mundial: o 11 de setembro de 2001. Entre os dois separam-nos 14 anos. O que mudou? O palco dos atentados mudou de continente e veio visitar a Europa. O que mais há em comum entre estes dois atentados? George W. Bush prometeu guerra e dois anos depois invadiu o Iraque, provocando uma guerra sem limites. Hollande não ameaçou e passou logo à prática, enviando bombardeamentos para a Síria logo no dia seguinte. Não instalou a guerra, porque essa já lá está ai fazer 5 anos.
As soluções? Estão de punho ao alto, com o chumbo carregado e as bombas na mala. A paz está armada e pronta para a guerra. Os "líderes da paz" responderam com a guerra. Os terroristas não temeram nenhuma das ameaças e voltaram as armas para outra capital europeia: Bruxelas. O vencedor não está ainda evidente, mas uma coisa está: o medo é a palavra do dia e o preto a cor do mundo.