Uma confusão era uma das muitas formas como se poderia caracterizar as eleições na Madeira. E uma derrota gigante da direita e do PS. Porquê? Porque tanto o PSD, como o CSD e o PS, este num caso mais extremo, perderam votos na hora de ir à urna. Em oposição, os partidos de esquerda ganharam votos e o JPP mostrou-se como a quarta força da Madeira
Pior do que a derrota da direita foi a derrota da democracia: 50% de abstenção às urnas. Isto dirá muito numa ilha. Metade da população não acreditou nos partidos e nos políticos que se apresentavam. Más campanhas? Má politica? Os madeirenses saberão o porquê de não terem ido às urnas.
Muitos se calhar apontariam o facto de serem as primeiras eleições em 37 anos sem jardim à frente do PSD, mas o problema aparenta ser mais profundo. E pior ficou a imagem da politica com a recontagem dos votos que tornou estas eleições numa enorme confusão.
Primeiro, ninguém se lembra de no tempo de Jardim ir-se à recontagem de votos. Mostra um sinal de mudança, em que se começa a questionar a politica. A cegueira abriu os olhos às flores. Por outro lado, esta recontagem descredibilizou muito o sistema de eleição, dado que mostrou resultados diferentes e que tiravam ao PSD a maioria absoluta e davam o 3 deputado ao PCP. Isto acontecia de manhã, com o PSD a afirmar que levaria estes resultados ao Tribunal Constitucional e o PCP festejava, mas logo no avançar do dia isto voltava tudo a mudar. Afinal não se tinha contado os votos em Porto Santo. O PSD voltava a ter a maioria e já não falava em Tribunal Constitucional, deixando esse para o PCP, que questionava agora os resultados desta recontagem e prometia pedir nova recontagem.
De recontagens se fizeram estas eleições, mas o que fica para a história é a queda de votos na direita e especialmente a derrota do PS-Mudança que, nem coligado a mais partidos, conseguiu ser a segunda força politica e fazer oposição ao PSD. Este também viu os votos diminuírem para números que remontam a 17 anos atrás, quando Jardim teve o pior resultado em eleições legislativas na Madeira enquanto Presidente do PSD. Este resultado foi pior.
O CDS fez a festa por ser a segunda força política na Madeira e esqueceu-se dos 5 mil votos que perdeu. Por cá, Paulo Portas também festejou, esquecendo-se também que o CSD Madeira é a oposição ao partido que, em Lisboa, Paulo Portas se coligou há quase 4 anos e com o qual ganhou as eleições legislativas.
O Partido JPP conseguiu uma vitória, que foi tornar-se na quarta força política. É um feito, dado que não seria de esperar um partido acabado de formar e com uma só câmara ganha conseguisse tornar-se uma força mais activa na Assembleia e ficar com uma percentagem muito próxima do PS-M.
A verdade (até agora) é que Miguel Albuquerque é o novo governante da Madeira e já prometeu melhorar as relações com o governo português, o qual considerou há uns dias apto para ganhar novamente as eleições.
Pior do que a derrota da direita foi a derrota da democracia: 50% de abstenção às urnas. Isto dirá muito numa ilha. Metade da população não acreditou nos partidos e nos políticos que se apresentavam. Más campanhas? Má politica? Os madeirenses saberão o porquê de não terem ido às urnas.
Muitos se calhar apontariam o facto de serem as primeiras eleições em 37 anos sem jardim à frente do PSD, mas o problema aparenta ser mais profundo. E pior ficou a imagem da politica com a recontagem dos votos que tornou estas eleições numa enorme confusão.
Primeiro, ninguém se lembra de no tempo de Jardim ir-se à recontagem de votos. Mostra um sinal de mudança, em que se começa a questionar a politica. A cegueira abriu os olhos às flores. Por outro lado, esta recontagem descredibilizou muito o sistema de eleição, dado que mostrou resultados diferentes e que tiravam ao PSD a maioria absoluta e davam o 3 deputado ao PCP. Isto acontecia de manhã, com o PSD a afirmar que levaria estes resultados ao Tribunal Constitucional e o PCP festejava, mas logo no avançar do dia isto voltava tudo a mudar. Afinal não se tinha contado os votos em Porto Santo. O PSD voltava a ter a maioria e já não falava em Tribunal Constitucional, deixando esse para o PCP, que questionava agora os resultados desta recontagem e prometia pedir nova recontagem.
De recontagens se fizeram estas eleições, mas o que fica para a história é a queda de votos na direita e especialmente a derrota do PS-Mudança que, nem coligado a mais partidos, conseguiu ser a segunda força politica e fazer oposição ao PSD. Este também viu os votos diminuírem para números que remontam a 17 anos atrás, quando Jardim teve o pior resultado em eleições legislativas na Madeira enquanto Presidente do PSD. Este resultado foi pior.
O CDS fez a festa por ser a segunda força política na Madeira e esqueceu-se dos 5 mil votos que perdeu. Por cá, Paulo Portas também festejou, esquecendo-se também que o CSD Madeira é a oposição ao partido que, em Lisboa, Paulo Portas se coligou há quase 4 anos e com o qual ganhou as eleições legislativas.
O Partido JPP conseguiu uma vitória, que foi tornar-se na quarta força política. É um feito, dado que não seria de esperar um partido acabado de formar e com uma só câmara ganha conseguisse tornar-se uma força mais activa na Assembleia e ficar com uma percentagem muito próxima do PS-M.
A verdade (até agora) é que Miguel Albuquerque é o novo governante da Madeira e já prometeu melhorar as relações com o governo português, o qual considerou há uns dias apto para ganhar novamente as eleições.